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SIMPÓSIOS TEMÁTICOS

 

 

 

 

SIMPÓSIO 1: Literaturas afro-brasileiras e indígenas: desafios e perspectivas

Paula Santana (UFRPE/UAST)

Após quase dez anos da implementação das leis 10 639/03 e sua complementar 11 645/08, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no âmbito de todo o currículo escolar, este Grupo de Trabalho se propõe a ser um espaço de debates sobre como estes conteúdos têm sido trabalhados em sala de aula, mas também como professoras, professores e discentes têm lidado com estas prerrogativas nos cursos de licenciatura em letras.

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SIMPÓSIO 2: Multiculturalismo e as linguagens na escola

Larissa Cavalcanti (UFRPE/UAST)

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) destacam a “Pluralidade Cultural” como um dos temas transversais relevantes para promoção da globalização dos direitos humanos e da luta contra a injustiça social. Esse posicionamento toma por base a diversidade que perpassa a vida social brasileira, caracterizada por perspectivas diversas de apreender o mundo. Na escola, porém, a diversidade visível tem sido ignorada, silenciada ou minimizada, indo de encontro à necessidade de um ensino inclusivo e intercultural (BYRAM, 1997; CANDAU, 2008; GUEDES, 2001). É objetivo desse GT socializar pesquisas, práticas e propostas para o ensino-aprendizagem de línguas que tomem por base abordagens culturais e multiculturais voltadas para a formação cidadã e intercultural.

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SIMPÓSIO 3: Temas contemporâneos por meio da multimodalidade

Walison Paulino (UFRPE/UAST) e Thaís Ludmila (UFRPE/UAST)

Nesse simpósio temático, acolhemos propostas de comunicações que envolvam principalmente discussões acerca de questões étnico-raciais, sexuais e de gênero veiculadas por meio do fenômeno multimodal realizados em diversas semioses de textos escritos e orais. As propostas devem estar ancoradas em uma das diversas bases teóricas da Linguística, desde que tais fenômenos sejam presentificados em textos provenientes dos mais diversos segmentos sociais, tais como livros didáticos, pôsteres de filmes, textos publicitários etc., tanto em língua materna quanto em língua estrangeira.

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SIMPÓSIO 4: Variação linguística e ensino de Português

Renata Lívia (UFRPE/UAST) e Marcelo Sibaldo (UFPE)

O simpósio Variação linguística e ensino de Português tem por objetivo promover uma reflexão em torno da diversidade linguística e suas implicações no ensino do português, configurando-se, assim, como um espaço para a discussão e a troca de experiências entre pesquisadores, professores e estudantes da área da linguagem, interessados na temática. Pretende-se, portanto, abarcar não só estudos relacionados à variação linguística e ensino, mas também estudos descritivos de variação linguística nos diferentes níveis gramaticais do português falado e escrito. Espera-se que evidências empíricas e reflexões de caráter teórico-metodológico/quantitativo-qualitativo, concernentes à análise da variação linguística possam subsidiar hipóteses a respeito de contribuições da Teoria da Variação Linguística (LABOV, 2008 [1972]) para o ensino do português.

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SIMPÓSIO 5Variação e Mudança Linguística

André Pedro da Silva (UFRPE)

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SIMPÓSIO 6: Estudos em Teoria e Análise Linguística

Adeilson Pinheiro Sedrins (UFRPE/UAST) e Prof. Dr. Rafael Bezerra de Lima (UFRPE/UAG)

A proposta deste simpósio é reunir estudos teóricos e estudos de descrição e análise das línguas naturais, desenvolvidos tanto sob o viés de teorias formalistas, quanto funcionalistas, com o objetivo central de promover um espaço para divulgação desses trabalhos e contribuir para nosso conhecimento acerca da organização e funcionamento de gramáticas particulares. Serão muito bem-vindos estudos desenvolvidos no nível fonético-fonológico, lexical, morfossintático, semântico, bem como estudos de interface entre esses níveis da gramática e estudos voltados para questões de processamento.

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SIMPÓSIO 7: Literaturas de Língua Portuguesa

Rogério Fernandes dos Santos (UFRPE/UAST)

Este simpósio propõe refletir sobre as literaturas de Língua Portuguesa não apenas do ponto de vista de uma comunidade que faz uso de uma língua em comum, mas também da perspectiva de uma comunidade multicultural que compartilha um passado colonial e, sendo assim, partilha uma História pontuada por dominação, controle e violência. O processo particular pelo qual cada país engendrou sua literatura tendo o idioma do colonizador como denominador comum implica em compreendermos o amplo espaço dessa comunidade como um território de afinidades e rupturas, cuja construção de narrativas identitárias é um processo de construção de singularidades (discursivas, culturais e históricas) e afronta ao discurso hegemônico. Assim, o ponto em que essas literaturas dialogam é na reflexão sobre suas particularidades culturais em meio ao processo desencadeado pelo trauma da colonização; na reflexão sobre representação da vida social, dos afetos, das assimetrias de classe em tempos pós-coloniais; na emergência do protagonismo das vozes subalternas. Objetivamos agrupar estudos e pesquisas que giram em torno dessas questões e apontem outras, no intuito de adensar a discussão sobre o tema. Algumas abordagens, temas e questões que perpassam o debate: cânone literário e oralidade, estudo de autores de língua portuguesa em perspectiva comparatista, estudos subalternos, hibridismo, literaturas hegemônicas e contra hegemônicas, literatura-mundo, multiculturalismo, pós-colonialismo, questões de gênero, interpretação e análise de obras literárias em língua portuguesa.

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SIMPÓSIO 8: Educação e docência em língua e literatura: perspectivas contemporâneas

Antônio Apolinário (UFRPE/UAST)

O referido simpósio temático intenta abarcar discussões acerca de tópicos de educação tais como  fundamentos da prática pedagógica, formação docente, relações de ensino-aprendizagem, legislação educacional, entre outros voltados para a docência em língua e literatura, focalizando problemas e questões que emergem de tais âmbitos na experiência educacional contemporânea.

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SIMPÓSIO 9: Leitura, escrita e práticas pedagógicas”: (re)pensando o ensino e aprendizagem

Elaine Cristina (UFRPE/UAST) e Eudes Santos (UFRPE/UAG)

A proposta de SIMPÓSIO, cujo tema é “Leitura, escrita e práticas pedagógicas”: (re)pensando o ensino e aprendizagem”, buscará reunir discussões teóricas e práticas referentes ao ensino-aprendizagem da leitura e da produção de texto. Para tanto, realizaremos momentos de apresentação e discussão de pesquisas e relatos de experiências sobre o ensino de língua materna.

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SIMPÓSIO 10: O espaço personificado: representações e percepções de espaço na Literatura brasileira contemporânea

Valquíria Maria Cavalcante de Moura (UFRPE/UAST) e Socorro Almeida (UFRPE/UAST)

Na literatura, a primeira concepção de espaço apresentada é a mítica, presente na Teogonia de Hesíodo, poema épico que retrata a origem e a genealogia dos deuses gregos e, na qual, se observa o espaço de forma simbólico-mitológica, através de uma cronologia de criação dos deuses. O espaço, de um modo geral, é estudado em diferentes áreas do conhecimento e, nas ciências humanas pode ser [visto] sob vários [enfoques]: psicológico, sociológico, etnológico, histórico e geográfico. Dessa forma, na concepção pós-moderna em que os espaços são criados também virtualmente, o sujeito é levado aos espaços imaginários, ilusórios, e a implantar, neles, sonhos e criar perspectivas. Este simpósio visa discutir as várias figurações do espaço na literatura contemporânea, uma vez que essa categoria, já explorada de forma contundente no século XIX, vai assumindo um grau de importância cada vez maior a se fundir com o tempo e representar também a fragmentação da sociedade contemporânea afetada diretamente pelo processo de globalização. Assim, o espaço vai dando lugar ao tempo que se transforma também em espaço com valor inestimável: “tempo é dinheiro”. Com o paradigma técnico-científico-informacional, as transformações operadas nos contextos dos processos de organização espacial tendem a redefinir os papéis dos agentes modeladores de territórios e esses aspectos podem ser refletidos pela literatura.

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SIMPÓSIO 11: Expressões de multiculturalidade na literatura do interior de PE

Johnny Martins (UFRPE/UAG)

Este simpósio tem objetivo de reunir trabalhos de diferentes abordagens teóricas que reflitam sobre a possível expressão de uma multiculturalidade na produção literária fora da Região Metropolitana da capital pernambucana, contemplando-as em suas mais diversas questões, considerando-as como inseridas naquilo que Hall (2006) denominou “aldeias pequenas”, ligadas ao processo de globalização através da televisão e da internet. Tal particularidade convida pesquisadores a discutirem, entre outros aspectos, os seguintes: 1) trabalhos que descrevam as manifestações literárias regionais escritas; 2) trabalhos que reúnam discussões, numa abordagem comparativa, da literatura local em diferentes períodos históricos; 3) trabalhos que analisem práticas escolares e a circulação dos saberes e os processos de ensino com a literatura local. Este simpósio visa a oferecer oportunidade de reflexão sobre o papel da produção literária do interior de Pernambuco quanto ao seu alinhamento a questões que convergem para ou interagem com saberes advindos de um contexto de globalização a partir da literatura.

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SIMPÓSIO 12:  Letramentos em espaços educativos escolares e não-escolares

Noadia Silva e Jailze Oliveira (UFRPE/UAST)

Este simpósio propõe refletir sobre as literaturas de Língua Portuguesa não apenas do ponto de vista de uma comunidade que faz uso de uma língua em comum, mas também da perspectiva de uma comunidade multicultural que compartilha um passado colonial e, sendo assim, partilha uma História pontuada por dominação, controle e violência. O processo particular pelo qual cada país engendrou sua literatura tendo o idioma do colonizador como denominador comum implica em compreendermos o amplo espaço dessa comunidade como um território de afinidades e rupturas, cuja construção de narrativas identitárias é um processo de construção de singularidades (discursivas, culturais e históricas) e afronta ao discurso hegemônico. Assim, o ponto em que essas literaturas dialogam é na reflexão sobre suas particularidades culturais em meio ao processo desencadeado pelo trauma da colonização; na reflexão sobre representação da vida social, dos afetos, das assimetrias de classe em tempos pós-coloniais; na emergência do protagonismo das vozes subalternas. Objetivamos agrupar estudos e pesquisas que giram em torno dessas questões e apontem outras, no intuito de adensar a discussão sobre o tema. Algumas abordagens, temas e questões que perpassam o debate: cânone literário e oralidade, estudo de autores de língua portuguesa em perspectiva comparatista, estudos subalternos, hibridismo, literaturas hegemônicas e contra hegemônicas, literatura-mundo, multiculturalismo, pós-colonialismo, questões de gênero, interpretação e análise de obras literárias em língua portuguesa.

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SIMPÓSIO 13: Veneno e antídoto: a emergência do meme como grande gênero textual da atualidade imediata Rafaela Cruz (UFRPE/UAST)

A velocidade na transmissão de informações e afluência das imagens nos tempos atuais é, simultaneamente, causa e sintoma de uma impaciência que parece, à princípio, desafiar a autoridade de antigos gêneros e, consequentemente, forjar novas formas de comunicação e significação que se adequem a esse crescente déficit de atenção da nossa sociedade pós-industrial. Dentre os novos gêneros, o chamado meme tem ganho destaque por seu caráter ultra-referencial e, principalmente, pela potencial capacidade de ignorar as barreiras linguísticas que tradicionalmente seguram os outros gêneros dentro de uma dada comunidade de falantes. Por entender a necessidade de uma compreensão histórico-filosófica das formas, esse simpósio objetiva abrir campo para discussão sobre o gênero meme, mapear seus limites, seus usos e usuários, seu caráter subversivo e anárquico dentro da lógica da aldeia global a qual deve sua existência.

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SIMPÓSIO 14: Estudos Linguísticos de Libras

Roberto Willians de Lima Santos (UFRPE/UAST)

Ana Paula Cândido de Sousa (IFSERTÃO)

Considerando que o evento Semana de Letras da UAST/UFRPE (Multiculturalismo e Diversidade no ensino de língua e literatura) incentiva a reflexão sobre a proposta deste simpósio é promover um espaço de discussão entre pesquisadores, docentes, discentes e profissionais em geral que refletem a Língua Brasileira de Sinais sob um viés linguístico. As características das línguas de sinais permitem identificá-las com as demais línguas naturais, segundo Karnopp e Quadros (2007), uma vez que uma língua natural promove uma realização específica da faculdade de linguagem, com um sistema abstrato de regras finitas, que permitem a produção de um número ilimitado de enunciados. Entendemos que, ao se pensar a Libras do ponto de vista da ciência Linguística, na atualidade, uma vez que se trata de noções que permeiam boa parte das pesquisas sobre língua/linguagem. A utilização efetiva do sistema linguístico de uma língua viso-espacial, com um fim social, permite a comunicação entre os sujeitos, que se dá por meio de situações concretas de utilização dessa língua. Logo, a comunicação por meio da Libras, por exemplo, dá-se, fundamentalmente. Karnopp e Quadros (2007) argumentam que as palavras faladas representam para as línguas orais o que as palavras sinalizadas representam para as línguas de sinais, de modo que os enunciados produzidos em línguas de sinais são representáveis em termos de uma sequência dessas unidades e se organizam seguindo as regras específicas do sistema linguístico a que pertencem. Os sinais não são imagens, mas símbolos abstratos complexos, com uma complexa estrutura interior, de organização e de combinação na comunicação efetiva. Cada sinal apresenta pelo menos três partes independentes, que são a localização, a configuração de mãos e o movimento, sendo que cada parte possui um número limitado de combinações. Neste simpósio, serão aceitos trabalhos que discutam aspectos linguísticos da Libras, voltados, especialmente, para a interação entre os sujeitos, incluindo a aplicação e a proposição de metodologias de ensino de Libras como L1 e/ou como L2 nas escolas.

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